Esta é a ultima postagem de 2011 e acompanhando o clima de fim de festa que ocorre nestes momentos comemorativos de Natal e festas de Réveillon, deixo a vocês a “oração de São Francisco”. Raramente eu faria isso, dado o caráter laico e publico deste blog, não tenho a intensão nem de denegrir e muito menos de difundir religiões. Apenas entendê-las (como em vários outros fenômenos) do ponto de vista dos fatos sociais.
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna
Faço exceção para esta oração dado o caráter racional do seu conteúdo (talvez por isso eu goste dela): como um resquício religioso que liga o passado ao caráter científico do presente. Vários elementos são expressivos do ponto de vista racional. Primeiro, começa com a noção de racionalidade instrumental... um destino manifesto bastante claro... E termina com, a segunda estrofe ainda mais interessante. Quem não quer ter em abundância aspectos que ao destinarmos a outras pessoas pode ser mal recebido? Consolar, compreender, amar, perdoar... só pode fazer tudo isso quem tem. É melhor ter para usar publicamente do que precisar desses elementos vindos de outras pessoas. Essa racionalidade presente na oração sempre me chamou a atenção. Simples, direta e precisa – como toda mensagem pública deve ser.
Nesse espírito... Desejo a todos os leitos deste blog um 2012 abundante e farto em virtudes e bem-aventuranças. Sinceros votos de felicidades deste blogueiro.
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