Prezado senhor,
É com enorme satisfação que lhes comunicamos que o seu resumo foi aceito para o 3º Colóquio "Marx e os marxismos", a ser realizado de 17 a 21 de maio na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Ainda hoje a lista completa com o nome de todos os expositores de comunicações aceitos deverá ser publicada no blogue do Laboratório de Estudos Marxistas da USP: http://lemarxusp.wordpress.com/, e até amanhã esperamos divulgar a data e o horário das mesas em que foram subdivididas as diferentes apresentações:
É com enorme satisfação que lhes comunicamos que o seu resumo foi aceito para o 3º Colóquio "Marx e os marxismos", a ser realizado de 17 a 21 de maio na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Ainda hoje a lista completa com o nome de todos os expositores de comunicações aceitos deverá ser publicada no blogue do Laboratório de Estudos Marxistas da USP: http://lemarxusp.wordpress.com/, e até amanhã esperamos divulgar a data e o horário das mesas em que foram subdivididas as diferentes apresentações:

Trabalho aceito (resumo):
Acumulação primitiva e desenvolvimento periférico: a formação das elites subdesenvolvidas
por: Luis Fernando Vitagliano*
Este trabalho pretende mostrar que a formação do capital e sua conseqüente expansão internacional descritas por Marx têm uma lógica expansionista que não obedece a mesma entre economias centrais e periféricas. A descrição a respeito da acumulação primitiva do capitulo XXIV (O Capital) teve no Estado papel fundamental para garantir o trabalho como alicerce da sociedade capitalista. Portanto, não foi a burguesia a invenção da sociedade capitalista, mas o operariado: o trabalhador urbano assalariado. A partir da expansão capitalista, principalmente via colonialismo, não se inventava o operariado, o trabalho livre ou assalariado, eram as camarilhas dos países desenvolvidos, os capitães do mato do capitalismo, o agente interno da subsunção do capital que importava aos Estados burgueses centrais. A partir desse pressuposto que analisa a expansão capitalista descrita por Marx e as teorias da dialética da dependência que tem origem na discussão dos anos 50 e 60 do século XX, com “O capitalismo tardio” de Mandel e depois com Theotonio dos Santos, Rui Mauro Marini e outros, vamos analisar em que medida a formação da elite periférica representa uma ameaça ao capitalismo atual numa lógica da negação do seu papel histórico de expansão do capital aos rincões do mundo selvagem. O objetivo central da apresentação é mostrar como as categorias de análise de Marx, fundadas no século XIX são mais que atuais para explicar a configuração da ordem econômica internacional e seus conflitos hoje.
* Doutorando em Ciência Política na Unicamp, professor de Relações Internacionais da FMU.
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