Uma postagem rápida para o feriado não passar batido. Pra dizer a verdade, é difícil de acreditar nessas histórias de fantasias e sucessos após crises e fracassos que os consultores motivacionais adoram contar para as pessoas nas firmas com um único e claro objetivo: fazer você trabalhar mais.

Adianto: conto, mas dúvido... Reza a lenda que o inventor da esferográfica tentou de inúmeras maneiras fazer uma caneta que não precisasse molhar a ponta na tinta, escrever um pouco, molhar a ponta e escrever... assim incansavelmente. Mas, como não conseguia de forma alguma, gastou todo seu dinheiro, seu tempo, suas energias e nada... tragédia, tragédia, tragédia... blábláblá.
Desistiu enfim. Lamentando, triste, maltrapilho, chorando, partiu de alguma província para Paris para finalmente trabalhar em coisa séria. À pé o pobre moribundo conseguiu uma carona com um carroceiro.
Já não me lembro mais se no 'causinho' que li foi a chuva ou as próprias lágrimas do dito cujo que nem sei se tem nome. Enfim, supondo, começou a chover, pra piorar a situação do pobre mané com pena de si mesmo... E então ele começa a ver que no caminho deixado pela carroça havia marcas. A chuva molhava o feno, ou o esterco, ou seja lá o que a carroça transportava. Os resíduos pingavam na roda e a roda fixava na estrada. "Eureca!" como diria Arquimedes, o cara percebeu que deveria revestir com uma esfera o contato entre a tinta e o papel. Saiu correndo, feliz e contente e o resto da história todos sabemos: quem não foi alfabetizado numa caneta BIC? Viu como supor que foi a chuva é mais realista; já pensou: haja lágrimas para molhar a roda da carroça - fantasiar sim, mas forçar tanto é demais.
Bem, preparem-se para conhecer as novas gerações que serão alfabetizadas nos teclados. Aí me pergunto: Como vai ficar o exercício do serrador? "Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô... " é... nostálgico.
Voltando ao foco: a caneta. Agora veja que o ser humano, como pessoa vivente e pensante (ironia!), se propõe desafios cada vez mais inusitados. A base da invenção da caneta é, portanto, a gravidade – deixemos de lado as leis da circunferência... Como então escrever no espaço? Isso que os cientistas norte-americanos, na primeira missão tripulada deles se perguntavam. E gastaram 10 milhões de dólares, mas nenhuma lágrima, para desenvolver uma caneta que escrevesse no espaço.

Enfim. O uso da caneta no espaço é fato. A história da invenção da caneta eu li naqueles antigos almanaques Biotônico Fontora. Lembra? Eram ótimos, divertidos e curiosos. Pena que nunca mais vi e não guardei nenhum sequer pra comprovar o quão eram divertidos. Pararam de circular não sei por quê. Se alguém se atrever a dizer que é por custo que explique então porque a Pirelle ainda faz aquele calendário de borracheiro caríssimo todo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário