“Dependência e Desenvolvimento na América Latina”
( Agende-se: Sexta feira, 25 de Novembro de 2011)
Na UNESP - FRANCA:
O mini-curso fazia parte da conferência acima, mas atrasou e será realizado agora, nesta semana
Quem quiser acessar, veja o blog do evento: http://integracaolatinoamericana.wordpress.com/
Acompanhe o programa:
Objetivos: Apresentar aos alunos uma breve descrição dos conceitos de “dependência” e “desenvolvimento” tal qual foi estabelecido pelos estruturalistas ligados à CEPAL e como estas definições ganharam historicamente novos ingredientes. Com base no estruturalismo, apresentar a visão de mundo latinoamericana das relações entre centro e periferia, bem como o papel subordinado desempenhado pela região na ordem político-econômica mundial.
Primeira Parte – das 9he às 12hr
a) Trabalharemos a partir do “Manifesto da CEPAL” – texto de Prebisch – os aportes iniciais do estruturalismo para o desenvolvimento. O documento: “O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas” (1948) tem raízes no diagnóstico da Liga das Nações sobre cooperação e guerra e associa desenvolvimento à industrialização. O “manifesto” ainda apresenta as dificuldades para a inserção da América Latina na nova ordem internacional pactuada em Bretton Woods.
b) Critico interno dos diagnósticos cepalinos dos anos 1950 e 1960, vamos retomar a “Teoria da Dependência” de Cardoso e Faletto. Neste ensaio questiona-se o papel da dependência no processo de desenvolvimento. Apresentaremos ainda a visão marxista da dependência representados nos textos de Theotonio dos Santos, Rui Mauro Marini e Francisco de Oliveira.
Segunda Parte – das 14hr às 17hr
c) Já nos anos 1980, em plena crise da divida, o estruturalismo latinoamericano perde força para o neoliberalismo. Em fase de revisão das suas teorias, surge na CEPAL o diagnóstico de Fernando Fajnzylber sobre o desenvolvimento e seus principais fatores chaves. O documento mais influente para a CEPAL dos anos 1990 e início do século XX esta no n.60 dos Cuadernos de
d) Finalmente vamos questionar o desenvolvimento e seus agentes sociais. Da industrialização o que se criou? Quem são as forças propulsoras do Capitalismo? Como gerar desenvolvimento à América Latina? Quais laços de dependência ainda nos restam?
Leituras Recomendadas a se fazer previamente (preferencialmente na ordem abaixo).
PREBISCH, Raul. “O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais”. Em: BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinqüenta anos de pensamento da CEPAL. Rio de Janeiro: Record, 200; vol. 1 pp.
MEDINA ECHEVARRÍA, José. “Considerações sociológicas sobre o desenvolvimento econômico da América Latina”. Em: BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinqüenta anos de pensamento da CEPAL. Rio de Janeiro: Record, 200; vol. 1 pp. 423 a 450.
CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. “Dependência e desenvolvimento na América Latina”. Em: BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinqüenta anos de pensamento da CEPAL. Rio de Janeiro: Record, 200; vol. 2 pp. 495 a 519.
MARINI, Ruy Mauro, “Las razones del neodesarrolismo (respuesta a F.H.Carodoso y J.Serra)”. Em: Revista Mexicana de Sociologia. No. Extraordinário; vol. 40: México, 1978.
FAJNZYLBER, Fernando. “Industrialização na América Latina: da “caixa preta” ao “conjunto vazio”. Em: BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinqüenta anos de pensamento da CEPAL. Rio de Janeiro: Record, 200; vol. 1 pp.
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